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Conprove | SEPAM T87: Teste de Sobrecorrente 50/51 com o CTC — passo a passo, critérios e evidências

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Tutorial de Teste- SEPAM T87 — Sobrecorrente 50:51 (CTC)

Conprove | SEPAM T87: Teste de Sobrecorrente 50/51 com o CTC — passo a passo, critérios e evidências

A validação das funções de sobrecorrente 50 (PIOC) e 51 (PTOC) em relés de proteção é essencial para assegurar seletividade, confiabilidade e rastreabilidade em subestações digitais. Com o Conprove Test Center (CTC), o ensaio do Schneider SEPAM T87 torna-se padronizado, reprodutível e orientado à auditoria, reduzindo retrabalho no comissionamento e fortalecendo a manutenção preventiva.

Tutorial_Teste_Rele_Schneider_SEPAM_T87_Sobrecorrente_CTC

1. Por que validar 50/51 no SEPAM T87

As funções 50/51 compõem a base da proteção de alimentadores, linhas e transformadores. A 50 (instantânea) atua por magnitude de corrente em faltas severas; a 51 (temporizada) utiliza curvas IEC/ANSI para coordenar atuações em cascata. Validar o comportamento do SEPAM T87 garante coerência entre estudos de seletividade, parametrização e desempenho real do IED, mitigando riscos operacionais e falhas de coordenação.

2. Preparação e parâmetros críticos

  • Dados elétricos: confirme relações de TC/TP, polaridades e burdens do circuito.
  • Ajustes do relé: pickups, curvas (IEC/ANSI), multiplicadores, tempos e limites por fase/terra.
  • Critérios de aceitação: defina tolerâncias objetivas para pickup (±%) e tempo (±ms) por ponto da curva.
  • Contexto de coordenação: verifique margens com dispositivos a montante/jusante para evitar sobreposições.

3. Metodologia no Conprove Test Center (CTC)

  • Fluxo de teste: configure casos automáticos para 50 (degraus de corrente acima/abaixo do pickup) e 51 (múltiplos do pickup ao longo da curva).
  • Execução: aplique perfis controlados, registre corrente aplicada, tempo medido, estado de atuação/bloqueio e condições de ensaio.
  • Repetibilidade: repita pontos limítrofes (próximos ao pickup) e pontos críticos da curva (regiões mais inclinadas) para validar consistência.
  • Relatórios: gere documentação com identificação do ativo, firmware, ajustes, traços de curva e tabelas de resultados, pronta para auditoria (FAT/SAT/manutenção).

4. Boas práticas e troubleshooting

  • Coerência de escalas: garanta que escalas nominais, fases e referências de polarização coincidam entre parametrização e aplicação de ensaio.
  • Efeitos do TC: monitore possíveis saturações em altos níveis de corrente e ajuste burdens quando necessário.
  • Margens de seletividade: valide coordenação temporal/corrente com dispositivos adjacentes e revise casos de transição de curva.
  • Desvios: diante de diferenças sistemáticas, reavalie cabos/ligação, configurações do relé, fatores de conversão e qualidade de medição.

5. Resultados esperados e próximos passos

  • Confiabilidade: atuação conforme curva e pickups, dentro das tolerâncias definidas.
  • Produtividade: redução do tempo de teste com automação e geração imediata de relatórios pelo CTC.
  • Rastreabilidade: evidências completas, padronizadas e comparáveis ao longo do ciclo de vida do ativo.
  • Evolução: amplie o escopo para outras funções do SEPAM (direcionalidade, neutro restrito, etc.) e integre rotinas a fluxos IEC 61850.

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