O estudo dos transitórios eletromagnéticos e sua influência sobre os IED’s (Intelligent Electronic Devices) é fundamental para garantir a confiabilidade e a segurança dos sistemas de proteção e automação. Durante o Workshop 40 Anos Conprove, os especialistas Paulo Jr., Leandro da Silva, Adriano e Gustavo Salge encerraram o evento trazendo uma série de análises e percepções que sintetizam décadas de experiência prática e evolução tecnológica no setor elétrico.
O encontro reforçou a relevância dos testes de transitórios na validação de algoritmos, na robustez dos dispositivos e no comportamento dos sistemas frente a distúrbios reais da rede.
Assista às considerações finais:
A importância dos transitórios no contexto da proteção moderna
Os transitórios eletromagnéticos — resultantes de faltas, manobras, chaveamentos, energizações e perturbações diversas — representam um dos maiores desafios para os dispositivos de proteção.
IED’s precisam interpretar sinais complexos, filtrá-los corretamente e agir com precisão, mesmo sob condições adversas.
As discussões no workshop evidenciaram que:
- Transitórios podem induzir erros de medição se não forem devidamente tratados.
- A resposta do IED depende da qualidade dos algoritmos, filtros e taxa de amostragem.
- O impacto sobre medição, proteção e controle varia conforme a arquitetura de cada fabricante.
- Ensaios avançados são imprescindíveis para validar cenários que dificilmente apareceriam em campo de maneira controlada.
Essa abordagem reforça o compromisso técnico e científico da Conprove ao proporcionar ferramentas capazes de reproduzir cenários reais de forma segura, precisa e repetitiva.
Aplicações práticas em IED’s: o que foi discutido?
Os especialistas destacaram pontos essenciais:
- Interpretação correta dos fenômenos transitórios
IED’s precisam identificar eventos sem confundir transitórios naturais com faltas reais.
A filtragem digital, o sincronismo e a qualidade dos sinais são elementos críticos.
- Ensaios laboratoriais com transitórios reproduzidos fielmente
Testes com formas de onda reais — capturadas por oscilografias ou geradas digitalmente — permitem avaliar:
- Velocidade de atuação
- Sensibilidade de elementos de proteção
- Robustez frente a distorções
- Comportamento sob diferentes condições de rede
- Process Bus e IEC 61850
Com a digitalização das subestações, transitórios agora circulam também no domínio digital como:
- Sampled Values
- GOOSE
- Modelos de dados impactados por variações transitórias
A discussão realçou a necessidade de testar não apenas o IED isoladamente, mas a subestação como sistema digital completo.
- Capacitação contínua
Os participantes enfatizaram que profissionais do setor precisam estar atualizados sobre:
- Novas ferramentas de teste
- Novas normas
- Novos algoritmos
- Novas arquiteturas digitais
O domínio dos transitórios é um diferencial decisivo na engenharia moderna.
A visão dos participantes
O painel de encerramento ressaltou que:
- Testar transitórios não é apenas uma boa prática — é uma necessidade operacional.
- A evolução dos IED’s exige novos métodos de ensaio, mais completos e mais dinâmicos.
- A Conprove desempenha um papel central ao disponibilizar tecnologias e treinamentos que permitem simular com fidelidade os comportamentos reais do sistema elétrico.
- O futuro da proteção passa pela interpretação inteligente dos transitórios, tanto no domínio analógico quanto digital.
Conclusão
As considerações finais do Workshop 40 Anos Conprove demonstram como o estudo dos transitórios e sua aplicação em IED’s é um tema atual, complexo e indispensável para utilities, integradores, fabricantes e profissionais do setor elétrico.
Os debates reafirmam que a combinação entre conhecimento técnico, ferramentas adequadas e capacitação contínua é o caminho para sistemas cada vez mais confiáveis e seguros.
Saiba mais sobre a Conprove:
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