Se você já possui uma Mala de Testes Conprove, alcançar um ambiente de simulação em malha fechada (HIL – Hardware‑in‑the‑Loop) é mais acessível do que parece. Em vez de partir do zero, é possível evoluir por módulos, aproveitando seu hardware atual e adicionando somente o necessário para fechar o ciclo dinâmico entre o modelo do sistema elétrico e o IED sob teste.
Assista ao vídeo com o Paulo Jr.:
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Contexto: por que HIL agora
- Reduz retrabalho e riscos: valida ajustes e lógicas antes de ir a campo.
- Acelera FAT/SAT: encurta loops de teste com evidências replicáveis.
- Eleva maturidade digital: integra fluxos analógicos e IEC 61850/61869 (GOOSE/SV) de ponta a ponta.
O que é um setup HIL (visão prática)
- Um modelo dinâmico do sistema (rede, fontes, cargas, linhas, faltas) roda em tempo real.
- A Mala de Testes injeta sinais (V/I ou SV) no IED e lê suas saídas (contatos/GOOSE).
- A resposta do IED realimenta o simulador, fechando o loop para avaliar estabilidade, temporizações e seletividade.
Componentes de investimento (reaproveitando sua Mala)
- Software de simulação em tempo real
- Modelagem de rede, fontes, faltas, controle; drivers para HIL; bibliotecas de proteção.
- Interfaces e I/O complementares
- Entradas/saídas binárias adicionais; interfaces analógicas; gateways para GOOSE/SV quando aplicável.
- Sincronismo e precisão temporal
- GPS/IRIG‑B (quando requerido por testes distribuídos, teleproteção ou perfis determinísticos).
- Integração e templates
- Roteiros de ensaio, sequências automatizadas, relatórios e “playbooks” de operação.
- Treinamento e serviços
- Capacitação da equipe (modelagem, operação, troubleshooting) e comissionamento do ambiente HIL.
Observação: muitos clientes já possuem parte desses itens (ex.: binários, SV/GOOSE, IRIG‑B), reduzindo o CAPEX incremental.
Perfis de evolução (trilhas de upgrade)
- Perfil Essencial (funcional)
- Objetivo: validar lógicas/temporizações com cenários dinâmicos básicos.
- Itens típicos: simulador + integração com a Mala + binários essenciais + templates.
- Perfil Intermediário (misto analógico/digital)
- Objetivo: testar fluxos híbridos e eventos de rede (GOOSE/SV + analógico).
- Itens típicos: simulador + SV/GOOSE + IRIG‑B + expansão de I/O + roteiros avançados.
- Perfil Avançado (sistemas críticos e teleproteção)
- Objetivo: ensaios ponta‑a‑ponta, linhas longas, eventos transitórios e coordenação entre terminais.
- Itens típicos: 2 malas sincronizadas (GPS), bibliotecas ampliadas, cenários de teleproteção e automação de regressão.
Benefícios e ROI
- Time‑to‑value: menor tempo para liberar ajustes e colocar em operação.
- Qualidade e compliance: relatórios consistentes, evidências e rastreabilidade.
- Economia operacional: menos deslocamentos e menos janelas de intervenção.
- Escalabilidade: amplie a complexidade do modelo conforme evolui seu parque de IEDs.
Checklist para estimar seu orçamento
- Qual é sua Mala Conprove atual e quais opções já possui?
- Precisa de SV/GOOSE e/ou apenas analógico?
- Seu caso requer sincronismo GPS/IRIG‑B?
- Quantas entradas/saídas binárias são necessárias?
- Quais cenários devem ser cobertos (faltas, oscilação de potência, teleproteção, 87L etc.)?
- Vai operar com sequências automatizadas e relatórios padronizados?
- Quais KPIs deseja medir (tempos de atuação, estabilidade, latência de rede, coerência SV/analógico)?
Boas práticas de implantação
- Comece com um “MVP HIL”: poucos cenários críticos, roteiros claros, metas de tempo de atuação.
- Padronize modelos e versione ajustes, cenários e relatórios.
- Automatize regressões com o Sequencer e inclua critérios de aceitação (pass/fail) por etapa.
- Integre métricas de rede quando houver IEC 61850/61869 (QoS/VLAN, atraso ponta‑a‑ponta, offset PTP).
Exemplos de casos de uso
- Validação de distância (21) sob fonte fraca/forte, infeed/outfeed e linhas paralelas.
- Ensaios de GOOSE x contato a fio: comparação de tempos e decisões de arquitetura.
- Testes de teleproteção com duas malas sincronizadas (GPS).
- Avaliação de oscilação de potência (68/78) e coordenação com religamento (79).
Conclusão
Para quem já tem uma Mala de Testes Conprove, migrar para o HIL é um passo lógico, modular e de alto retorno. O segredo está em mapear requisitos, reaproveitar o que você possui e complementar apenas o necessário para fechar o ciclo com qualidade e rastreabilidade.
Próximo passo sugerido: posso montar um roadmap de upgrade (perfil Essencial/Intermediário/Avançado) com lista de componentes, esforço estimado e exemplos de roteiros para o seu cenário — pronto para orçamento e implantação.
Links
- Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=GJ9DLkRGE2Q
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